TABU, Murnau + Flaherty, 1931
"Para a consciência moderna, um acto fisiológico - a alimentação, a sexualidade, etc - não é, em suma, mais do que um fenómeno orgânico, qualquer que seja o número de tabus que ainda o envolva (que impõe, por exemplo, certas regras para "comer convenientemente" ou que interdiz um comportamento sexual que a moral social reprova). Mas para o 'primitivo' um tal acto nunca é simplesmente fisiológico; é, ou pode tornar-se, um "sacramento", quer dizer, uma comunhão com o sagrado."
Mircea Eliade, O sagrado e o profano, 1957
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