"o mistério supremo do ser está além de todas as categorias do pensamento"

terça-feira, 27 de novembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Joseph Campbell, 1990

DEUS MOLDA O HOMEM MAS NÃO É UM HOMEM.

"(...)
Ainda que a linguagem bíblica atribua a Deus, em certos passos, forma, sentimentos e acções humanas (Deus tem um rosto - Ex 33, 11; olhos - Sl 11, 4; Deus ouve - Num 11, 1; Deus, como um sábio oleiro, modela o homem a partir do pó da terra - Gn 2, 7), ela evidencia sempre a profunda convicção de que Deus não é um homem."

José Tolentino Mendonça, in "As Estratégias do Desejo"

Reviver a herança humana do passado...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012
... e começar uma vida nova .



Mircea Eliade - Et La Redecouverte du Sacre

por Paul Bárba-Negra, 1987

COMUNISMO E MESSIANISMO

"... Para dar só um exemplo, bastará recordar a estrutura mitológica do comunismo e o seu sentido escatológico do mundo ásio-mediterrânico : o do papel redentor do justo (o "eleito", o "ungido", o "inocente", o "mensageiro"; nos nossos dias, o proletariado), cujos sofrimentos são chamados a mudar o sentido ontológico do mundo. De facto, a sociedade sem classes de Marx enriqueceu este venerável mito com uma ideologia messiânica judeo-cristã: por um lado o papel profético e a função soteriológica que atribui ao proletariado; por outro, a luta final entre o bem e o mal, que se pode comparar sem dificuldade ao conflito apocalíptico entre Cristo e o anticristo, seguida da vitória decisiva do primeiro. É até significativo que Marx volte a lançar mão, por sua conta e risco, da esperança escatológica judeo-cristã de um fim absoluto da História; nisto se separa dos demais filósofos ( por exemplo, Croce e Ortega y Gasset), para quem as tensões da história são consubstanciais à condição humana e nunca podem ser completamente abolidas."
M. Eliade, Lo Sagrado y lo profano

o ser simbólico

domingo, 25 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012
"(...) Cada organismo é, por assim dizer, um ser monádico. Tem um mundo propriamente seu porque tem uma experiência propriamente sua."

"(...) Entre o sistema receptor e o sistema afector, que se encontram em todas as espécies animais, encontramos no homem um terceiro elo que podemos descrever como sistema simbólico. Esta nova aquisição transforma o todo da vida humana. Comparado com os outros animais, o homem não vive meramente numa realidade mais lata; vive por assim dizer, numa nova dimensão da realidade. (...) Por isso, em vez de definir o homem como animal rationale, devemos defini-lo como animal symbolicum. Assim, podemos designar a sua diferença específica e podemos entender o novo caminho aberto para o homem - o caminho para a  civilização. "

E. Cassirer, Ensaio sobre o Homem, Capítulo "Uma Chave para a natureza do homem: o símbolo"


Mitos do Homem Moderno

MITOS DO HOMEM MODERNO
Mircea Elíade in "O Sagrado e o Profano"



- O HOMEM ARRELIGIOSO É RARO
"... Como dissemos, o homem arreligioso em estado puro é um fenómeno muito mais raro, mesmo na mais dessacralizadas das sociedades modernas. A maioria dos homens "sem-religião" comportam-se religiosamente, sem o saber. Não se trata só de uma mistura de "superstição" ou de "tabus" do homem moderno, que na sua totalidade tem uma estrutura ou uma origem mágico-religiosa. Mas há mais: o homem moderno que se sente e pretende ser arreligioso dispõe ainda de toda uma mitologia disfarçada e de numerosos ritualismos degradados. Como dissemos as festas que acompanham o novo ano ou a instalação numa nova casa apresentam, na forma laica, a estrutura de um ritual de renovação. "

- CINEMA E LIVROS, MITOS
A IMERSÃO NARRATIVA COMO UM TIPO DE RELIGIOSIDADE MODERNA
"... Poder-se-ia escrever um livro inteiro sobre os mitos do homem moderno, sobre as mitologias disfarçadas nos espectáculos que gosta, nos livros que lê. O cinema, essa "fábrica de sonhos", volta a tomar e utilizar vários motivos míticos : a luta entre o herói e o monstro, os combates e as provas iniciáticas, as figuras e as imagens exemplares (a "jovem", o "herói", a paisagem paradísiaca, o inferno, etc.). Até a leitura comporta uma função mitológica: não só porque renova o relato de mitos nas sociedades arcaicas e na literatura oral, mas ainda latentes nas comunidades rurais da Europa, mas especialmente porque a leitura oferece ao homem moderno uma "saída do tempo", comparável à efectuada pelos mitos. Quer se "mate"o tempo com um romance policial, quer se penetre num universo temporal estranho, o representado por qualquer romance, a leitura projecta o homem moderno para fora do seu tempo pessoal e integra-o noutros ritmos, e fá-lo viver noutra "história". A maioria dos "sem-religião" não se libertou, propriamente falando, dos comportamentos religiosos, das teologias e mitologias."

A Experiência do Sagrado

in "As novas formas de religião - A reconfiguração postcristã da religião", José Maria MARDONES 



O QUE É O SAGRADO ?
" O que é próprio da experiência religiosa? Em suma, o que é o sagrado?"




ESSÊNCIA

sábado, 24 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012
"(...) A essência de uma coisa é, como vimos, aquilo que ela é, ou seja, o modo como essa coisa tem de ser. Se o ser é o que todas as coisas têm em comum, podemos dizer, graficamente, que o que as distingue é a quantidade de ser que cada uma tem, isto é, a quantidade de ser que a sua essência lhe permite ter; a essência de cada coisa é, pois, a medida - e também o limite - da sua perfeição." 
introdução a O Ente e a Essência, São Tomás de Aquino

Mitos - revelações


Devoção e cinema

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Nathaniel Dorky, Devotional Cinema, 2003

sagrado.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EXPERIÊNCIA RELIGIOSA
"(...) A pedra sagrada, a árvore sagrada não são adoradas como pedra ou como árvore, mas justamente porque são hierofanias, porque "revelam" algo que já não é nem pedra, nem árvore, mas o sagrado, o ganz andere. (...) Para aqueles que têm uma experiência religiosa, toda a Natureza é susceptível de revelar-se como sacralidade cósmica. O Cosmos, na sua totalidade, pode tornar-se hierofania."

COSMOS DESSACRALIZADO
" (...) É preciso dizer, desde já, que o mundo profano na sua totalidade, o Cosmos totalmente dessacralizado, é uma descoberta recente da história do espírito humano. Não é nossa tarefa mostrar mediante quais processos históricos, e em consequência de que modificações do comportamento espiritual, o homem moderno dessacralizou o seu mundo e assumiu uma existência profana."

O HUMANISMO E A RELIGIÃO
"(...) Os humanistas suponham a existência de uma tradição comum a todas as religiões, sustentando que o conhecimento desta bastava para a salvação e que, em suma todas as religiões eram equivalentes."

O Sagrado e o Profano, Mircea Elíade 


O CLÃ TOTÉMICO
"(...) A acção colectiva do clã suscita a sensação de poder, de força misteriosa do sagrado. Esta potência sagrada, manifestação da sociedade como conjunto, atravessa num segundo momento, o tótem, que é o corpo visível do divino. "

As novas formas da religião, José Maria Mardones


TOTEM

"(...) Among the Australians the system of Totemism takes the place of all religious and social institutions. Australian tribes are divided into smaller septs or clans, each taking the name of its totem. Now what is a totem? As a rule it is an animal, either edible and harmless, or dangerous and feared; more rarely the totem is a plant or a force of nature (rain, water), which stands in a peculiar relation to the whole clan. The totem is first of all the tribal ancestor of the clan, as well as its tutelary spirit and protector; it sends oracles and, though otherwise dangerous, the totem knows and spares its children. The members of a totem are therefore under a sacred obligation not to kill (destroy) their totem, to abstain from eating its meat or from any other enjoyment of it. Any violation of these prohibitions is automatically punished. The character of a totem is inherent not only in a single animal or a single being but in all the members of the species."

Totem and Taboo, Freud, 1918


Tabu

TABU, Murnau + Flaherty, 1931

"Para a consciência moderna, um acto fisiológico - a alimentação, a sexualidade, etc - não é, em suma, mais do que um fenómeno orgânico, qualquer que seja o número de tabus que ainda o envolva (que impõe, por exemplo, certas regras para "comer convenientemente" ou que interdiz um comportamento sexual que a moral social reprova). Mas para o 'primitivo' um tal acto nunca é simplesmente fisiológico; é, ou pode tornar-se, um "sacramento", quer dizer, uma comunhão com o sagrado."
Mircea Eliade, O sagrado e o profano, 1957

geografia interior

sábado, 17 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012
 Mandala, feita de areia - a roda do tempo

monte Kalachakra


The Wheel of Time, Werner Herzog, 2002

aprovação da vida.

(...) regresso imediatamente à fórmula que comecei por propor, segundo a qual o erotismo é a aprovação da vida até na própria morte. 

(...) o seu nascimento, a sua morte, os acontecimentos da sua vida podem apresentar interesse para os outros, mas só ao próprio, directamente, interessam. Só ele nasce, só ele morre. Entre um ser e outros seres, há um abismo, há uma descontinuidade.

(...) Se o abismo é comum e não há modo algum de o suprimir, podemos, em comum, sentir a vertigem desse abismo. Esse abismo pode fascinar-nos. De certo modo, ele é a morte, e a morte é vertiginosa e fascinante. 

O Erotismo, Georges Bataille, 1921


WOR(L)D

« … je sais que seule l'immortelle poésie peut nous permettre d'échapper à cette confiance absolue qui réside en la croyance qu'un mot (word) est un monde (world) obéissant à une finalité dépourvue de sens. » Stan Brakhage, Métaphores et vision, éd. Centre Georges Pompidou, 1998, p.31

Fragmentos de um filme-esmola: a sagrada família
João César Monteiro, 1972

 
Ordet, Dreyer,  1955

''Your sacred space is where you can find yourself again and again.'' Joseph Campbell

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Heart-shaped book of hours, from either the 15th or 16th century

que moradas para um deus perfeito ?


 Em nome da Rosa, Jean-Jacques Annaud, 1986

Devires.


O que foi, torna a ser. O que é, perde existência. O palpável é nada. O nada assume essência. 
Goethe, prelúdio a Fausto





 Faust, Murnau, 1926


Um filme sobre o qual escreverei num futuro próximo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

OS HOMENS E OS DEUSES
Xavier Beauvois, 2010

Encantamento da matéria, linguagem eterna.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012
Begotten, E. Elias Merhige

body | soul

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012
 O Evangelho segundo S. Mateus
P.P. Pasolini, 1964



Seres terrestres.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012
previsões para uma mitologia da contemporaneidade. 

 Joseph Campbell, in O Poder do Mito

A origem divina do Faraó


"Nas culturas vizinhas a Israel, a divindade intervém na criação do rei. Os Textos das Pirâmides, o primeiro grande livro (funerário) do Egipto Antigo - e de toda a humanidade -, escrito nas colunas azuis e verdes das Pirâmides de Saqqara* e que reúne elementos literários de natureza muito diversa (desde listas de oferendas a fórmulas mágicas, desde hinos litúrgicos a lendas divinas), com o intuito de assegurar eternamente a sobrevivência do Faraó, alude a este facto.
Se o Faraó se ergue em tão improvado vôo, se ele se levanta, pássaro, escaravelho ou gafanhoto rumo ao celeste Campo das Oferendas, se ele não tem de enfrenter o imortal juízo de Osíris antes de se instalar num dos tronos do céu é porque, desde a sua origem, foi divino. "
José Tolentino Mendonça, in "As estratégias do desejo"

*O Livro dos Mortos faz parte de uma tradição de textos funerários, que inclui os prévios Textos das Pirâmides, e os Textos dos Sarcófagos, que foram pintados em objectos e não em papiro.



Mitos originários.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Os mitos são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana. Joseph Campbell



THE CREATION OF THE WORLD 

A Pima Legend (Native-American)

"In the beginning there was nothing at all except darkness. All was darkness and emptiness. For a long, long while, the darkness gathered until it became a great mass.
Over this the spirit of Earth Doctor drifted to and fro like a fluffy bit of cotton in the breeze. Then Earth Doctor decided to make for himself an abiding place. So he thought within himself, "Come forth, some kind of plant," and there appeared the creosote bush. He placed this before him and set it upright. But it at once fell over. He set it upright again; again it fell. So it fell until the fourth time it remained upright. Then Earth Doctor took from his breast a little dust and flattened it into a cake. When the dust cake was still, he danced upon it, singing a magic song.
Next he created some black insects which made black gum on the creosote bush. Then he made a termite which worked with the small earth cake until it grew very large. As he sang and danced upon it, the flat World stretched out on all sides until it was as large as it is now. Then he made a round sky-cover to fit over it, round like the houses of the Pimas. But the Earth shook and stretched, so that it was unsafe. So Earth Doctor made a gray spider which was to spin a web around the edges of the Earth and sky, fastening them together. When this was done, the Earth grew firm and solid.
Earth Doctor made water, mountains, trees, grass, and weeds made everything as we see it now. But all was still inky blackness. Then he made a dish, poured water into it, and it became ice. He threw this round block of ice far to the north, and it fell at the place where the Earth and sky were woven together. At once the ice began to gleam and shine. We call it now the sun. It rose from the ground in the north up into the sky and then fell back. Earth Doctor took it and threw it to the west where the Earth and sky were sewn together. It rose into the sky and again slid back to the Earth. Then he threw it to the far south, but it slid back again to the flat Earth. Then at last he threw it to the east. It rose higher and higher in the sky until it reached the highest point in the round blue cover and began to slide down on the other side. And so the sun does even yet.Then Earth Doctor poured more water into the dish and it became ice. He sang a magic song, and threw the round ball of ice to the north where the Earth and sky are woven together. It gleamed and shone, but not so brightly as the sun. It became the moon, and it rose in the sky, but fell back again, just as the sun had done. So he threw the ball to the west, and then to the south, but it slid back each time to the Earth. Then he threw it to the east, and it rose to the highest point in the sky-cover and began to slide down on the other side. And so it does even today, following the sun.
But Earth Doctor saw that when the sun and moon were not in the sky, all was inky darkness. So he sang a magic song, and took some water into his mouth and blew it into the sky, in a spray, to make little stars. Then he took his magic crystal and broke it into pieces and threw them into the sky, to make the larger stars. Next he took his walking stick and placed ashes on the end of it. Then he drew it across the sky to form the Milky Way. So Earth Doctor made all the stars."



O Poder do Mito - Joseph Campbell & Bill Moyers (1990)


fonte : http://www.firstpeople.us/FP-Html-Legends/TheCreationoftheWorld-Pima.html

Browse by Categories

TREES OF LIFE (42) HOLDERLIN (11) FERNANDO PESSOA (9) MIRCEA ELIADE (9) HERBERTO HELDER (7) JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA (7) PASOLINI (7) VIRGILIO FERREIRA (7) INGMAR BERGMAN (6) JOHN FORD (6) JOSEPH CAMPBELL (6) LEANDRO DURAZZO (6) SÃO TOMÁS DE AQUINO (6) ABEL GANCE (5) CARL JUNG (5) CARL THEODOR DREYER (5) EUGENE GREEN (5) FRITZ LANG (5) NOVALIS (5) RAINER MARIA RILKE (5) RUY BELO (5) SANTO AGOSTINHO (5) ANDREI TARKOVSKY (4) HANNAH ARENDT (4) HEIDEGGER (4) HENRY DAVID THOREAU (4) JEAN-LUC GODARD (4) KIERKEGAARD (4) LEIBNIZ (4) RAUL BRANDÃO (4) TERRENCE MALICK (4) Andrzej Zulawski (3) BLAISE PASCAL (3) BUDISMO (3) CIRCULARIDADE (3) CLARICE LISPECTOR (3) EDUARDO LOURENÇO (3) F.W. MURNAU (3) FRANJU (3) GEORGE STEINER (3) GOETHE (3) JOHN MILTON (3) JOSE VAL DEL OMAR (3) LUCRECIO (3) MARCEL HANOUN (3) MAURICE PIALAT (3) MIA COUTO (3) NATHANIEL DORKSY (3) PAULO BORGES (3) PÍNDARO (3) TEIXEIRA DE PASCOAES (3) WILLIAM BLAKE (3) WILLIAM WORDSWORTH (3) ALBERT LEWIN (2) ANA CÁSSIO REBELO (2) Allan Watts (2) BERGMAN (2) BONNIE PRINCE BILLIE (2) BRUCE BAILLIE (2) CAO GUIMARÃES (2) CHARLIE CHAPLIN (2) CIMINO (2) CLARENCE HUDSON WHITE (2) DANTE (2) DAVID LOWERY (2) DYLAN THOMAS (2) E. CASSIRER (2) EMANUELE COCCIA (2) ERIC ROHMER (2) EUGÉNIO DE ANDRADE (2) EZRA POUND (2) FELLINI (2) FÉLIX GUATTARI (2) GILBERT DURAND (2) GILLES DELEUZE (2) GONÇALO M. TAVARES (2) HAYAO MIYAZAKI (2) HERK HARVEY (2) HERMANN HESSE (2) HESÍODO (2) HITCHCOCK (2) JEAN EPSTEIN (2) JEAN-CLAUDE BRISSEAU (2) JODOROWSKY (2) JOHN CARPENTER (2) JONAS MEKAS (2) JORGE DE SENA (2) JORGE LUIS BORGES (2) JOSEF VON STERNBERG (2) JOSÉ AUGUSTO MOURÃO (2) JOSÉ MARIA MARDONES (2) JOSÉ RÉGIO (2) JOÃO BÉNARD DA COSTA (2) KARL MARX (2) KING VIDOR (2) LEONARD COHEN (2) LEONARDO DA VINCI (2) MANKIEWICZ (2) MANOEL DE OLIVEIRA (2) MANUEL S. FONSECA (2) MARC'O (2) MARCEL L'HERBIER (2) MARGARETHE VON TROTTA (2) OVIDIO (2) PABST (2) PARADJANOV (2) PASCAL QUIGNARD (2) PAUL DELVAUX (2) PAULETTE TAVORMINA (2) PROUST (2) RIMBAUD (2) ROBIN HARDY (2) ROGER SCRUTON (2) ROSSELLINI (2) RUI ALMEIDA (2) SACHA GUITRY (2) SENTIMENTOS OCEÂNICOS (2) SIMONE WEIL (2) STAN BRAKHAGE (2) SYLVIA PLATH (2) SÃO JOÃO DA CRUZ (2) T .S.ELIOT (2) THEO ANGELOPOULOS (2) TRENT PARKE (2) UMBERTO ECO (2) VICO (2) VICTOR ERICE (2) WALT WHITMAN (2) WILLIAM DIETERLE (2) WITTGENSTEIN (2) sebastião salgado (2) wim wenders (2) ABEL FERRARA (1) ADILIA LOPES (1) ADVENTISMOS (1) AGNES VARDA (1) AKI KAURISMAKI (1) AKIO JISSOJI (1) AKIRA KUROSAWA (1) ALAIN RESNAIS (1) ALBERT EINSTEIN (1) ALEJANDRA PIZARNIK (1) ALESSANDRA FEROCI (1) ALESSANDRA SANGUINETTI (1) ALFONSINA STORNI (1) ALLAN DWAN (1) ALMADA NEGREIROS (1) AMADEU BAPTISTA (1) ANA MENDIETA (1) ANAIS NIN (1) ANDRE GIDE (1) ANDRÁS JELES (1) ANGELUS SILESIUS (1) ANSEL ADAMS (1) ANTONIONI (1) ANTÓNIO CAMPOS (1) ANTÓNIO GANCHO (1) ANTÓNIO LOBO ANTUNES (1) ANTÓNIO RAMOS ROSA (1) ANTÓNIO REIS (1) ARISTÓTELES (1) ARTHUR SCHOPENHAUER (1) ARVO PART (1) BAE YONG-KYUN (1) BAS JAN ADER (1) BAUDELAIRE (1) BEACH BOYS (1) BEATRIZ HIERRO LOPES (1) BEN RIVERS (1) BEN RUSSELL (1) BENEDICTE HOUART (1) BERGSON (1) BERKELEY (1) BERNARDO SOARES (1) BETH MOON (1) BIBLIA (1) BILL MOYERS (1) BILLY WOODBERRY (1) BOB DYLAN (1) BORIS LEHMAN (1) BOSCH (1) BOSE (1) BUSTER KEATON (1) Blavatsky (1) BÉNÉDICTE HOUART (1) CANTERBURY TALES (1) CARLOS DE OLIVEIRA (1) CASPAR DAVID FRIEDRICH (1) CATARINA MOURÃO (1) CHESTERTON (1) CLAUDE LORRAIN (1) CORNEL WEST (1) CRISTINA CAMPO (1) Cepticismos (1) Claudia R. Sampaio (1) CÉZANNE (1) D.A. PENNEBAKER (1) DAN BRAGA ULVESTAD (1) DANIEL BLAUFUKS (1) DANIEL FARIA (1) DANIEL JOHNSTON (1) DANIEL JONAS (1) DANIEL ROSS (1) DAVID BARISON (1) DAVID BERMAN (1) DAVID FOSTER WALLACE (1) DELÍRIOS (1) DIOGO VAZ PINTO (1) DIONYSUS ANDREAS FREHER (1) DONNA BACKUES (1) DOROTHY BERNARD (1) DREYER (1) DURKHEIM (1) EDITH STEIN (1) EDMOND JABÈS (1) EGON SCHIELE (1) EINSTEIN (1) ELLIE DAVIS (1) EMPEDOCLES (1) ENTREVISTAS (1) EPICURO (1) ESPINOZA (1) FEDERICO GARCIA LORCA (1) FERDINAND ZECCA (1) FERNANDO ASSIS PACHECO (1) FERNANDO LEMOS (1) FLAHERTY (1) FRANCESCO BERTOLINI (1) FRANCESCO UBERTINI (1) FRANCIS BACON (1) FRANCO PIAVOLI (1) FRANK BORZAGE (1) FRANK MALINA (1) FRANTISEK VLÁCIL (1) FREDERICO LOURENÇO (1) FREI BENTO DOMINGUES (1) FREUD (1) FRIDA KAHLO (1) GASTÃO CRUZ (1) GENESIS (1) GEORGES BATAILLE (1) GEORGES DIDI HUBERMAN (1) GILBERT GARCIN (1) GILBERTO GIL (1) GLAUBER ROCHA (1) GOYA (1) GRAHAM SUTHERLAND (1) GREMILLON (1) Giovanni Pico della Mirandola (1) HANNAH GUY (1) HEGEL (1) HENRI MICHAUX (1) HENRI-CARTIER BRESSON (1) HENRY FONDA (1) HENRY WESSEL (1) HERBERT BIBERMAN (1) HERBERT READ (1) HOMERO (1) HUILLET (1) HUW WAHL (1) Hafiz (1) Hilda Hilst (1) IAN MCEWAN (1) IBSEN (1) IEDA TUCHERMAN (1) INTRODUÇÕES (1) INÊS DIAS (1) INÊS FONSECA SANTOS (1) INÊS FRANCISCO JACOB (1) Ingeborg Bachmann (1) J. AUGUST KNAPP (1) JACQUES RANCIERE (1) JACQUES RIVETTE (1) JACQUES TOURNEUR (1) JAINISM (1) JAMES BENNING (1) JAMES CAMERON (1) JAMES DEAN (1) JAMES JOYCE (1) JAN BRUEGHEL (1) JEAN-BAPTISTE CAMILLE COROT (1) JEAN-JACQUES ANNAUD (1) JEAN-MARIE STRAUB (1) JEREMY JAY (1) JERRY HOPPER (1) JERZY KAWALEROWICZ (1) JOAQUIM PINTO (1) JOHN MARTIN (1) JOHN MILLAIS (1) JOHN WATERHOUSE (1) JORDAN BELSON (1) JOSE LUIS GUERIN (1) JOSEPH BEUYS (1) JOSEPH CAMBELL (1) JOSÉ MEDEIROS (1) JOSÉ SARAMAGO (1) JOYCE MANSOUR (1) JOÃO CÉSAR MONTEIRO (1) JOÃO MIGUEL TAVARES (1) JUDAÍSMO (1) JUDITH CREWS (1) JUSSARA SALAZAR (1) José Eduardo Agualusa (1) KAZIMIR MALEVICH (1) KELLY REICHARDT (1) KEN RUSSELL (1) KENNETH ANGER (1) KENZI MIZOGUCHI (1) KHALIL GIBRAN (1) KUBRICK (1) KUROSAWA (1) KURT KREN (1) LARS GUSTAFSSON (1) LARS VON TRIER (1) LAWRENCE M. KRAUSS (1) LEV KULIDZHANOV (1) LIVRO DA DANÇA (1) LIVRO DOS MORTOS (1) LOIS PATIÑO (1) LOUIS CLAUDE DE SAINT MARTIN (1) LOUIS-FERDINAND CÉLINE (1) LUCIEN NONGUET (1) LUIS BUÑUEL (1) LUIS MENDONÇA (1) LÉON DE GREIFF (1) M. FILOMENA MOLDER (1) MACIEJ DUZKYNSKI (1) MALCOLM LE GRICE; THE IMAGE OF TIME (1) MALEBRANCHE (1) MAN RAY (1) MANOEL DA FONSECA (1) MANUEL RESENDE (1) MARIA FILOMENA MOLDER (1) MARIA GABRIELLA LLANSOL (1) MARIA MANUEL VIANA (1) MARIANO MALACCHINI (1) MARINA NUNEZ (1) MATSUO BASHO (1) MATT REEVES (1) MAURICE BLANCHOT (1) MAURITZ STILLER (1) MAYA DEREN (1) MERIAN C COOPER (1) MESTRE ECKHART (1) MEYERHOLD (1) MICHAEL O'SHEA (1) MIGUEL HERNANDEZ (1) MIGUEL-MANSO (1) MIKHAIL KALATOZOV (1) MIKHAIL VRUBEL (1) MIKIO NARUSE (1) MILTON (1) MOJICA MARINS (1) MORRISSEY (1) MURILO MENDES (1) Meister Eckhart (1) MÁRIO SIMÕES (1) Mário Patrocínio (1) NAGISA OSHIMA (1) NAKAGAWA (1) NARUSE (1) NIETZSCHE (1) NIJINSKY (1) NOBUO NAGAWAKA (1) NUNO BRAGANÇA (1) NUNO FERRO (1) Nova Acrópole (1) OBAYASHI (1) ODE À AGUA (1) OLMI (1) PADRE ÉDOUARD HUGON (1) PAOLO GIOLI (1) PARMÉNIDES DE ELÉIA (1) PATRÍCIO GUZMÁN (1) PAUL BÁRBA-NEGRA (1) PAUL CÉZANNE (1) PAUL SCHRADER (1) PAUL SIGNAC (1) PAVESE (1) PEDRO MEXIA (1) PEDRO TIAGO (1) PETER FLEISCHMANN (1) PETRONIO (1) PHIL SOLOMON (1) PIERRE-AUGUSTE RENOIR (1) PIET MONDRIAN (1) PIMA (1) PLUTARCO (1) Persian poetry (1) Prof. Lúcia Helena Galvão (1) PÚBLICO (1) R. OTTO (1) RALPH WALDO EMERSON (1) RAMIRO S. OSÓRIO (1) RAOUL BERTEAUX (1) RAQUEL NOBRE GUERRA (1) RAUL BERENGUEL (1) RAYMONDE CARASCO (1) REBECCA MEYERS (1) REGINA GUIMARÃES (1) RENE DESCARTES (1) RENÉ ALLEAU (1) RICARDO ARAÚJO PEREIRA (1) RICHARD KELLY (1) RICHARD SARAFIAN (1) RIDLEY SCOTT (1) RIVANE NEUENSCHWANDER (1) ROBERT MUSIL (1) ROBERT WALSER (1) ROBERTO ACIOLI DE OLIVEIRA (1) ROSA LUXEMBURGO (1) ROSA-CRUZES (1) ROTHKO (1) RUI CAEIRO (1) RUMI (1) RÉGIS DEBRAY (1) SALMAN RUSHDIE (1) SALVADOR DALI (1) SARAH KANE (1) SCHLEIERMACHER (1) SERGIO LEONE (1) SHARUNAS BARTAS (1) SIMONIDES DE CEOS (1) SKOLIMOWSKI (1) SOLVEIG NORDLUND (1) SPINOZA (1) STIG DAGERMAN (1) STRAUB (1) SYDNEY LONG (1) Suspiros (1) TADAO ANDO (1) TALES DE MILETO (1) TATIANA FAIA (1) TEINOSUKE KINUGASA (1) TERRY GEORGE (1) TEUVO TULIO (1) TEXTOS DAS PIRÂMIDES (1) THE XX (1) TRANSCENDENTALISMO (1) TRESMONTANT (1) The Smashing Pumpkins (1) Timothy H. O'Sullivan (1) UGO GREGORETTI (1) UPANISHAD (1) VALERIO ZURLINI (1) VAN GOGH (1) VASCO GRAÇA MOURA (1) VELHO TESTAMENTO (1) VIRGILIO (1) VOLTAIRE (1) WACHOWSKI (1) WAGNER DE ASSIS (1) WALERIAN BOROWCZYK (1) WALTER BENJAMIN (1) WERNER HERZOG (1) WOODY ALLEN (1) William A. Wellman (1) XAVIER BEAUVOIS (1) XENÓFANES (1) YURI ILYENKO (1) ZDENEK KOSEK (1) a.m. pires cabral (1) adolfo bioy casares (1) agustina (1) ana marques gastão (1) beckett (1) cecilia meireles (1) chico xavier (1) christian kabbalah (1) cristele alves meira (1) hindu (1) italo calvino (1) jordan peterson (1) lord byron (1) m. night shyamalan (1) philip k. dick (1) plotino (1) scorsese (1) vincent ward (1)

Browse by Date