(...) regresso imediatamente à fórmula que comecei por propor, segundo a qual o erotismo é a aprovação da vida até na própria morte.
(...) o seu nascimento, a sua morte, os acontecimentos da sua vida podem apresentar interesse para os outros, mas só ao próprio, directamente, interessam. Só ele nasce, só ele morre. Entre um ser e outros seres, há um abismo, há uma descontinuidade.
(...) Se o abismo é comum e não há modo algum de o suprimir, podemos, em comum, sentir a vertigem desse abismo. Esse abismo pode fascinar-nos. De certo modo, ele é a morte, e a morte é vertiginosa e fascinante.
O Erotismo, Georges Bataille, 1921
(...) Se o abismo é comum e não há modo algum de o suprimir, podemos, em comum, sentir a vertigem desse abismo. Esse abismo pode fascinar-nos. De certo modo, ele é a morte, e a morte é vertiginosa e fascinante.
O Erotismo, Georges Bataille, 1921
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