Não é comunicável nem por milagre.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Lana del Rey

(sub ratione Dei)

"A doçura cristã deve regrar tudo o que manifesta a virtude, externando-se na linguagem, nas maneiras e nas atitudes ".
Padre Édouard Hugon

A tarefa do teólogo: Estudar Deus e sua revelação e, 
em seguida, todas as demais coisas "à luz de Deus"
(sub ratione Dei), pois Ele é o princípio 
e fim de tudo.
Tomás de Aquino - Suma Teológica

a filosofia do senso comum

''a sua mensagem religiosa contém implicitamente a filosofia do senso comum, da afirmação existencial das coisas, do princípio de contradição, dos princípios de causalidade e finalidade.''

Luna, URSS, 1965

 "O cristianismo comporta - é isto que este trabalho quer pôr em luz - certas implicações e certas teses, uma certa estrutura metafisica que não são quaisquer. Quero dizer que as questões admiravelmente reconhecidas como derivadas do domínio metafísico, relativas ao ser criado e ao ser incriado, ao uno e ao múltiplo, o futuro, a temporalidade, o material e o sensível, a alma e o corpo, o conhecimento, a liberdade, o mal, etc. - o cristianismo acrescenta algumas respostas que lhe são próprias (ainda que comuns com o judaísmo), originais e que o definem, o constituem no plano metafísico. A doutrina cristã do Absoluto deriva por uma parte, e sob certo ângulo da metafísica... Por que a doutrina cristã do Absoluto não entrará com o mesmo titulo que as outras na história das filosofias humanas?(..) A Escritura Sagrada, a teologia bíblica, a teologia cristã contêm na verdade um número de doutrinas, de teses, que por direito decorrem da razão natural. Existe uma filosofia natural no interior da Revelação "
Tresmontant

Mas a vida – olhe-se em redor e veja-se o que se passa fora dos ambientes adocicados pelo ar condicionado – é diamantinamente dura e não se compromete com mentiras, antes delas se livra assim que pode.
Américo Pereira 

“Toma cuidado com o homem de um só livro”
São Tomás de Aquino


Suma Teológica, Tomás de Aquino

Sometimes I feel like I'm almost done

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
10:10 - a caminho de Maria, José e o Menino, é do riso das crianças que a música nasce: Sometimes I feel like a motherless child (Sometimes I feel like I'm almost done / And a long, long way from home, a long way from home / True believer / True believer / A long, long way from home)

''Cristo foi vivo.''

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
The Holy Mountain, Jodorowsky, 1973

''Praguejando entredentes.''


Dias que não são dias. São noites. Apressamo-los. Noites que são de novo dias. Despertamos extenuados. Nasceu o sol, mas nós, nós não amanhecemos. Deambulamos sem propósito esbarrando nas portas, nas esquinas da casa, na cadeira em que nos encontramos sentados. Tropeçando em nós próprios. Praguejando entredentes.


Bénédicte Houart

“I realize now that my life is no longer my own.” EDITH STEIN

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Je meurs de vivre

Je meurs de vivre, Marcel Hanoun, 1994

''The characters are almost always inside their church-residence. They are tormented by the conflict between their religious faith and love for each other. It's almost as if they are barricaded by their faith to such a degree that even the external world (seen through windows) is not entirely free from faith's presence (the windows, framed as crosses, obstructs the view) and this omnipresence of the 'cross' restricts their movement/freedom. Almost as if the crosses bound them to their duty.'' Mehdi Jahan

O NOME DAS COISAS

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016
O medo é que dá nome às coisas.
PAULO BORGES




Quem, se não formos nós, pode subtrair a beleza do mundo ao seu apodrecer futuro?

terça-feira, 8 de novembro de 2016

terça-feira, 8 de novembro de 2016
De todas as palavras que eu disse, nenhuma me surpreendeu tanto. O excesso de espanto tornou-a opaca. Muitos pensaram que eu tinha escolhido as parábolas para me conformar com as vestes do tempo. Escolhi-as para ir sem sombra à praia desnuda da verdade que é filha do tempo mas não tem tempo. Cada verdade é um estilhaçar da eternidade do tempo. Quando me cheguei a ver vivo no meio do mundo, recolhi no meu coração toda a luz do homem. Do meu eterno presente corria para a alvorada dos tempos e também ao encontro dos que ainda não existem numa luz unida, sem começo nem fim. A minha luz, a luz de Deus em mim, eu como luz de Deus, era uma só coisa. Por isso eu existia antes que Abraão existisse. Abraão não tinha ainda descoberto ainda que ele era a luz de Deus. Abraão é da linhagem humana um homem que vem depois de outro, o homem de uma viagem que prossegue sem conduzir o viajante ao lugar onde ele sempre esteve sem o saber. Eu soube que estava antes de Abraão e Jacob, porque só eu soube que um homem não pertence à linhagem humana mas está directamente ligado à fonte infinita. Também podia ter dito que estava antes do céu e das constelações porque em mim o seu ser se converte em vida e verdade.

A Natureza teve de esperar a minha chegada para ser Natureza. Ela não o é senão num momento em que nos tornámos homens. E isto não aconteceu num certo dia, mas sempre e nunca, porque ninguém sabe ainda o quer isso significa – ser um homem – e por consequência ninguém sabe ainda o que é a Natureza. Da Natureza só podemos ter uma visão negativa. É tudo o que somos quando nos vemos a nós mesmos como seres que não são naturais. Mas quem se atreve a conceber-se fora da Natureza? O que nos é absolutamente natural é contemplarmo-nos como irmãos da lua, do sol, da água, dos rios, das folhas, dos pássaros ou dos tigres, irmãos de leite da natureza que se distraiu um momento e que inventou olhos para se ver viver. […] Eu disse uma vez que nenhum esplendor humano pode igualar o do lírio dos campos. Mas é porque os olhava no espelho de Deus, nos meus próprios olhos. Quem, se não formos nós, pode subtrair a beleza do mundo ao seu apodrecer futuro? Como eu existia antes de Abraão e Jacob, também existia antes dos pássaros, do céu e dos lírios dos campos. Mas nunca teria podido ser quem sou se não houvesse pássaros e lírios dos campos. Eles esperavam-me, eu esperava-os. Juntos tornámo-nos, eu, um homem que associa a sua felicidade á beleza do mundo, dos pássaros e dos lírios dos campos, eles, figuras à espera de um só olhar que os acorde do sono da terra ao qual estão destinados. Ao qual tudo está destinado se eu não morrer por eles para os salvar do nada onde já estavam antes que Deus desenhasse com eles o firmamento do meu coração”.

EDUARDO LOURENÇO In Público, 20/3/2000, cit. por Maria Manuela Cruzeiro/Maria Manuela Baptista Tempos de Eduardo Lourenço - Fotobiografia, 2003 Porto, Campo das Letras, pág. 131

conheceu que morria; logo, passou a morrer

domingo, 6 de novembro de 2016

domingo, 6 de novembro de 2016
''Todos que trabalhamos com o espírito sabemos que ter muita cabeça é um horror: o alimento do espírito é o fantasma, o seu combustível a pulsão de morte. Heidegger emitia um julgamento de valor terminal ao chamar a “separação” de dilaceramento, e nisso como em outras foi cristão, pois retoma a visão pessimista da Igreja em relação ao excesso de consciência do homem ( separação “do mundo”), expresso pelo mito do Paraíso perdido: o homem comeu da árvore do conhecimento e conheceu que morria; logo, passou a morrer. Mesmo me considerando hoje um profissional ( alguém que pode escrever sobre tudo o que quiser quando quiser), reconheço que meus melhores textos são frutos da angústia, da falta do anti-psicótico, de picos de baixa auto-estima. É assim: o buraco é nosso habitat, mas por bênção o texto escrito é o começo deste Outro que irá me salvar.''
Luiz Soares Júnior

so is happiness?

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016
The Earrings of Madame de…, Max Ophüls,  1953

A realidade é a verdade vista e por ver.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

quinta-feira, 27 de outubro de 2016





Quando l’occhio trema, Paolo Gioli, 1991

J'écoute



Le Petit Soldat (1963), Jean-Luc Godard

caminhar em ruínas / (en)caminhar ruínas

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Ter nascido estragou-me a saúde.
Clarice Lispector

''Cristo estava nos laços da morte.''




Crónica de Anna Magdalena Bach (Chronik der Anna Magdalena Bach, 1968)

“Só a violência ajuda, onde a violência reina” como título para o filme. Assim, o filme o será também, igualmente, em termos cristãos. A resignação jamais foi uma virtude teologal—ela apareceu somente no século XIX. A dialética entre—a palavra “resignação” não seria a mais correta—a paciência e a violência se esconde na arte do próprio Bach. Isso é evidente, por exemplo, na Cantata no4, “Cristo estava nos laços da morte”; isso está escondido na arte de Bach, não somente nos textos das suas cantatas, mas também na música.''
STRAUB-HUILLET

Northern Lights.

domingo, 16 de outubro de 2016

domingo, 16 de outubro de 2016
160Km acima da Terra, a aurora boreal ilumina o céu sobre o Ártico.

a verdade é óbvia

terça-feira, 13 de setembro de 2016

terça-feira, 13 de setembro de 2016
"No puedes salvar a las personas, sólo puedes amarlas" 
Anaïs Nin

Sans Toit Ni Loi, Agnes Varda, 1985

''A Bíblia só é lida em chave confessional. É um naufrágio absoluto. A Bíblia é um grande código. ....

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

quinta-feira, 25 de agosto de 2016
... Desconhecer aquele grande laboratório verbal, desconhecer aquela máquina de engendrar personagens,  desconhecer aquele grande léxico, desconhecer aquele grande retábulo iconográfico de imagens que a contemporaneidade incessantemente revisita é ficar mais pobre.''
JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA


Deixai-me só soprando a minha cana silvestre

domingo, 21 de agosto de 2016

domingo, 21 de agosto de 2016
Wild Strawberries, Ingmar Bergman, 1957

Eu desejo estar só. Não busco companhia.
Quero só o silêncio. Não me agrada murmúrio
nenhum à minha beira. E se a voz subterrânea
da canção se aproxima, que me chegue em surdina: 
se é canção ruidosa, com a mudez a insulto;
se trouxer muita música, que no Hades se tanja
ou em qualquer região do negro Hades vizinha...
Ruído: cala-te! Pregão de aziago augúrio!
Eu desejo estar só. Não busco companhia.
Quero gozar silêncio, minha única iguaria.

Se sou o Solitário,
se sou o Taciturno,
deixai-me só.

Se sou o Obscuro, o Arbitrário,
se sou o Lucífugo, o Nocturno,
deixai-me só.

Minha sandália (minha alpercata ou meu coturno)
não os piseis, tumulto tumultuário,
deixai-me só.

Judeu, quíchua, orangotango, ariano,
— porque sou da estirpe de Saturno 
deixai-me só.

Decanto em meu recanto o menor canto,
silencioso; alquimista sou sem igual,
jogral oculto, fabulador abscôndito.
Deixai-me só.

Bom provador (sob um mísero manto)
Bom tangedor (sem Amati ou Guarneri)
Alto cantor (porém baixo cantante)
Deixai-me só.

Deixai-me só. Não quero companhia.
Deixai-me ser esquivo. Eu não gosto de coros.
Não temais: não presumo de Orfeu
encantador de ferozes animais.

Deixai-me só soprando a minha cana
silvestre. Não me agrada o ronronar pueril.
Não sou efeminado. Não sou pagem de damas.
Sou áspero, másculo, Sou rude, sem lamentações.

Sem queixas. Mais mudo que Beethoven surdo.
Sem louvores. Mais canhoto do que Cervantes coxo.
Sem pathos. Mais magro do que Falstaff gordo.
Solitário. Adusto. Sou o único a bordo.
Espírito a negro. Coração a branco.

E deixai-me ser esquivo. Sou arrancador de notas
do meu cravo. Sou bordador de fábulas
sobre o canhamaço do meu pentacórdio.
Urdidor de facécias. Por dentro me estanco.
Deixai-me ser único. Jamais transbordo.

Se sou o Solitário,
se sou o Taciturno,
se sou o Obscuro, o Arbitrário,
se sou o Lucífugo, o Nocturno,
deixai-me só.

Se sou o Atrabiliário,
se sou Sérgio, o Lobo da estepe,
se já tenho o Corvo e o Abutre
dos acerbos cruéis descendentes de Saturno,
deixai-me só. 

Deixai-me só. Não quero companhia.
Deixai-me ser esquivo. Eu não gosto de coros.
Não temais. Não presumo de Orfeu
encantador de ferozes animais.

Nem ela vem a mim, nem eu vou à montanha
Nem vassalo nem César, nem Juiz nem Réu:
Sérgio, o Lobo da estepe, o Atrabiliário Leo.
Com o meu tonel. Da minha cruz cireneu.
Rei de Troças, soberbo: ceptro ou cana
o mesmo são para a minha intratável altivez.
Deixai-me só.


León de Greiff (1895-1976), in Troco a Minha Vida por Candeeiros Velhos
prefácio de Jerónimo Pizarro, tradução de Gastão Cruz
Abysmo, Novembro de 2014, pp. 93-95.

Eu preciso de provar a existência do crânio de Yorick para apreciar as palavras de Shakespeare?

sábado, 20 de agosto de 2016

sábado, 20 de agosto de 2016
''Não percebo porque é que um ateu não pode ler os Evangelhos com a mesma abertura intelectual com que lê Hamlet. Eu preciso de provar a existência do crânio de Yorick para apreciar as palavras de Shakespeare? Então para quê viver obcecado com a adesão à realidade dos conteúdos da Bíblia? Esqueça-se a existência de Deus e aprecie-se a literatura.''
(com quem eu raramente concordo mas que esteve muito bem aqui)

Peut-être

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Il y a des êtres à travers qui Dieu m'a aimé.

LOUIS CLAUDE DE SAINT-MARTIN



ao ouvir os murmúrios do espaço, parece que o infinito se esvaziou sobre mim.

domingo, 14 de agosto de 2016

domingo, 14 de agosto de 2016

I sink my life into your mouth, 
I hear the murmurs of space, 
and infinity seems
to have emptied itself over me

Miguel Hernandez

''Deus livra-me de Deus'' Mestre Eckhart

Dzieje Grzechu (1975) Walerian Borowczyk 

The sound of silence.

sábado, 13 de agosto de 2016

sábado, 13 de agosto de 2016
“O silêncio é a linguagem de Deus, todo o resto é má tradução.”
Rumi

L’Été, Marcel Hanoun (1968)

to make art.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

terça-feira, 9 de agosto de 2016





Nathaniel Dorsky + Jerome Hiler

the definition of artist is human being.

Joseph Beuys

xyʹlon

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Kazimir Malevich 

Joseph Beuys

May beauty be.

terça-feira, 5 de julho de 2016

terça-feira, 5 de julho de 2016


The Sunchaser, Cimino, 1996

Sede de.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

sexta-feira, 24 de junho de 2016
Muitas vezes Deus prefere
entrar em nossa casa
quando não estamos
Tolentino Mendonça



Browse by Categories

TREES OF LIFE (42) HOLDERLIN (11) FERNANDO PESSOA (9) MIRCEA ELIADE (9) HERBERTO HELDER (7) JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA (7) PASOLINI (7) VIRGILIO FERREIRA (7) INGMAR BERGMAN (6) JOHN FORD (6) JOSEPH CAMPBELL (6) SÃO TOMÁS DE AQUINO (6) ABEL GANCE (5) CARL JUNG (5) CARL THEODOR DREYER (5) EUGENE GREEN (5) FRITZ LANG (5) NOVALIS (5) RAINER MARIA RILKE (5) RUY BELO (5) SANTO AGOSTINHO (5) ANDREI TARKOVSKY (4) HANNAH ARENDT (4) HEIDEGGER (4) HENRY DAVID THOREAU (4) JEAN-LUC GODARD (4) KIERKEGAARD (4) LEIBNIZ (4) RAUL BRANDÃO (4) TERRENCE MALICK (4) Andrzej Zulawski (3) BLAISE PASCAL (3) BUDISMO (3) CIRCULARIDADE (3) CLARICE LISPECTOR (3) EDUARDO LOURENÇO (3) F.W. MURNAU (3) FRANJU (3) GEORGE STEINER (3) GOETHE (3) JOHN MILTON (3) JOSE VAL DEL OMAR (3) LEANDRO DURAZZO (3) LUCRECIO (3) MARCEL HANOUN (3) MAURICE PIALAT (3) MIA COUTO (3) NATHANIEL DORKSY (3) PAULO BORGES (3) PÍNDARO (3) TEIXEIRA DE PASCOAES (3) WILLIAM BLAKE (3) WILLIAM WORDSWORTH (3) ALBERT LEWIN (2) ANA CÁSSIO REBELO (2) Allan Watts (2) BERGMAN (2) BONNIE PRINCE BILLIE (2) BRUCE BAILLIE (2) CAO GUIMARÃES (2) CHARLIE CHAPLIN (2) CIMINO (2) CLARENCE HUDSON WHITE (2) DANTE (2) DAVID LOWERY (2) DYLAN THOMAS (2) E. CASSIRER (2) EMANUELE COCCIA (2) ERIC ROHMER (2) EUGÉNIO DE ANDRADE (2) EZRA POUND (2) FELLINI (2) FÉLIX GUATTARI (2) GILBERT DURAND (2) GILLES DELEUZE (2) GONÇALO M. TAVARES (2) HAYAO MIYAZAKI (2) HERK HARVEY (2) HERMANN HESSE (2) HESÍODO (2) HITCHCOCK (2) JEAN EPSTEIN (2) JEAN-CLAUDE BRISSEAU (2) JODOROWSKY (2) JOHN CARPENTER (2) JONAS MEKAS (2) JORGE DE SENA (2) JORGE LUIS BORGES (2) JOSEF VON STERNBERG (2) JOSÉ AUGUSTO MOURÃO (2) JOSÉ MARIA MARDONES (2) JOSÉ RÉGIO (2) JOÃO BÉNARD DA COSTA (2) KARL MARX (2) KING VIDOR (2) LEONARD COHEN (2) LEONARDO DA VINCI (2) MANKIEWICZ (2) MANOEL DE OLIVEIRA (2) MANUEL S. FONSECA (2) MARC'O (2) MARCEL L'HERBIER (2) MARGARETHE VON TROTTA (2) OVIDIO (2) PABST (2) PARADJANOV (2) PASCAL QUIGNARD (2) PAUL DELVAUX (2) PAULETTE TAVORMINA (2) PROUST (2) RIMBAUD (2) ROBIN HARDY (2) ROGER SCRUTON (2) ROSSELLINI (2) RUI ALMEIDA (2) SACHA GUITRY (2) SENTIMENTOS OCEÂNICOS (2) SIMONE WEIL (2) STAN BRAKHAGE (2) SYLVIA PLATH (2) SÃO JOÃO DA CRUZ (2) T .S.ELIOT (2) THEO ANGELOPOULOS (2) TRENT PARKE (2) UMBERTO ECO (2) VICO (2) VICTOR ERICE (2) WALT WHITMAN (2) WILLIAM DIETERLE (2) WITTGENSTEIN (2) sebastião salgado (2) wim wenders (2) ABEL FERRARA (1) ADILIA LOPES (1) ADVENTISMOS (1) AGNES VARDA (1) AKI KAURISMAKI (1) AKIO JISSOJI (1) AKIRA KUROSAWA (1) ALAIN RESNAIS (1) ALBERT EINSTEIN (1) ALEJANDRA PIZARNIK (1) ALESSANDRA FEROCI (1) ALESSANDRA SANGUINETTI (1) ALFONSINA STORNI (1) ALLAN DWAN (1) ALMADA NEGREIROS (1) AMADEU BAPTISTA (1) ANA MENDIETA (1) ANAIS NIN (1) ANDRE GIDE (1) ANDRÁS JELES (1) ANGELUS SILESIUS (1) ANSEL ADAMS (1) ANTONIONI (1) ANTÓNIO CAMPOS (1) ANTÓNIO GANCHO (1) ANTÓNIO LOBO ANTUNES (1) ANTÓNIO RAMOS ROSA (1) ANTÓNIO REIS (1) ARISTÓTELES (1) ARTHUR SCHOPENHAUER (1) ARVO PART (1) BAE YONG-KYUN (1) BAS JAN ADER (1) BAUDELAIRE (1) BEACH BOYS (1) BEATRIZ HIERRO LOPES (1) BEN RIVERS (1) BEN RUSSELL (1) BENEDICTE HOUART (1) BERGSON (1) BERKELEY (1) BERNARDO SOARES (1) BETH MOON (1) BIBLIA (1) BILL MOYERS (1) BILLY WOODBERRY (1) BOB DYLAN (1) BORIS LEHMAN (1) BOSCH (1) BOSE (1) BUSTER KEATON (1) Blavatsky (1) BÉNÉDICTE HOUART (1) CANTERBURY TALES (1) CARLOS DE OLIVEIRA (1) CASPAR DAVID FRIEDRICH (1) CATARINA MOURÃO (1) CHESTERTON (1) CLAUDE LORRAIN (1) CORNEL WEST (1) CRISTINA CAMPO (1) Cepticismos (1) Claudia R. Sampaio (1) CÉZANNE (1) D.A. PENNEBAKER (1) DAN BRAGA ULVESTAD (1) DANIEL BLAUFUKS (1) DANIEL FARIA (1) DANIEL JOHNSTON (1) DANIEL JONAS (1) DANIEL ROSS (1) DAVID BARISON (1) DAVID BERMAN (1) DAVID FOSTER WALLACE (1) DELÍRIOS (1) DIOGO VAZ PINTO (1) DIONYSUS ANDREAS FREHER (1) DONNA BACKUES (1) DOROTHY BERNARD (1) DREYER (1) DURKHEIM (1) EDITH STEIN (1) EDMOND JABÈS (1) EGON SCHIELE (1) EINSTEIN (1) ELLIE DAVIS (1) EMPEDOCLES (1) ENTREVISTAS (1) EPICURO (1) ESPINOZA (1) FEDERICO GARCIA LORCA (1) FERDINAND ZECCA (1) FERNANDO ASSIS PACHECO (1) FERNANDO LEMOS (1) FLAHERTY (1) FRANCESCO BERTOLINI (1) FRANCESCO UBERTINI (1) FRANCIS BACON (1) FRANCO PIAVOLI (1) FRANK BORZAGE (1) FRANK MALINA (1) FRANTISEK VLÁCIL (1) FREDERICO LOURENÇO (1) FREI BENTO DOMINGUES (1) FREUD (1) FRIDA KAHLO (1) GASTÃO CRUZ (1) GENESIS (1) GEORGES BATAILLE (1) GEORGES DIDI HUBERMAN (1) GILBERT GARCIN (1) GILBERTO GIL (1) GLAUBER ROCHA (1) GOYA (1) GRAHAM SUTHERLAND (1) GREMILLON (1) Giovanni Pico della Mirandola (1) HANNAH GUY (1) HEGEL (1) HENRI MICHAUX (1) HENRI-CARTIER BRESSON (1) HENRY FONDA (1) HENRY WESSEL (1) HERBERT BIBERMAN (1) HERBERT READ (1) HOMERO (1) HUILLET (1) HUW WAHL (1) Hafiz (1) Hilda Hilst (1) IAN MCEWAN (1) IBSEN (1) IEDA TUCHERMAN (1) INTRODUÇÕES (1) INÊS DIAS (1) INÊS FONSECA SANTOS (1) INÊS FRANCISCO JACOB (1) Ingeborg Bachmann (1) J. AUGUST KNAPP (1) JACQUES RANCIERE (1) JACQUES RIVETTE (1) JACQUES TOURNEUR (1) JAINISM (1) JAMES BENNING (1) JAMES CAMERON (1) JAMES DEAN (1) JAMES JOYCE (1) JAN BRUEGHEL (1) JEAN-BAPTISTE CAMILLE COROT (1) JEAN-JACQUES ANNAUD (1) JEAN-MARIE STRAUB (1) JEREMY JAY (1) JERRY HOPPER (1) JERZY KAWALEROWICZ (1) JOAQUIM PINTO (1) JOHN MARTIN (1) JOHN MILLAIS (1) JOHN WATERHOUSE (1) JORDAN BELSON (1) JOSE LUIS GUERIN (1) JOSEPH BEUYS (1) JOSEPH CAMBELL (1) JOSÉ MEDEIROS (1) JOSÉ SARAMAGO (1) JOYCE MANSOUR (1) JOÃO CÉSAR MONTEIRO (1) JOÃO MIGUEL TAVARES (1) JUDAÍSMO (1) JUDITH CREWS (1) JUSSARA SALAZAR (1) José Eduardo Agualusa (1) KAZIMIR MALEVICH (1) KELLY REICHARDT (1) KEN RUSSELL (1) KENNETH ANGER (1) KENZI MIZOGUCHI (1) KHALIL GIBRAN (1) KUBRICK (1) KUROSAWA (1) KURT KREN (1) LARS GUSTAFSSON (1) LARS VON TRIER (1) LAWRENCE M. KRAUSS (1) LEV KULIDZHANOV (1) LIVRO DA DANÇA (1) LIVRO DOS MORTOS (1) LOIS PATIÑO (1) LOUIS CLAUDE DE SAINT MARTIN (1) LOUIS-FERDINAND CÉLINE (1) LUCIEN NONGUET (1) LUIS BUÑUEL (1) LUIS MENDONÇA (1) LÉON DE GREIFF (1) M. FILOMENA MOLDER (1) MACIEJ DUZKYNSKI (1) MALCOLM LE GRICE; THE IMAGE OF TIME (1) MALEBRANCHE (1) MAN RAY (1) MANOEL DA FONSECA (1) MANUEL RESENDE (1) MARIA FILOMENA MOLDER (1) MARIA GABRIELLA LLANSOL (1) MARIA MANUEL VIANA (1) MARIANO MALACCHINI (1) MARINA NUNEZ (1) MATSUO BASHO (1) MATT REEVES (1) MAURICE BLANCHOT (1) MAURITZ STILLER (1) MAYA DEREN (1) MERIAN C COOPER (1) MESTRE ECKHART (1) MEYERHOLD (1) MICHAEL O'SHEA (1) MIGUEL HERNANDEZ (1) MIGUEL-MANSO (1) MIKHAIL KALATOZOV (1) MIKHAIL VRUBEL (1) MIKIO NARUSE (1) MILTON (1) MOJICA MARINS (1) MORRISSEY (1) MURILO MENDES (1) Meister Eckhart (1) MÁRIO SIMÕES (1) Mário Patrocínio (1) NAGISA OSHIMA (1) NAKAGAWA (1) NARUSE (1) NIETZSCHE (1) NIJINSKY (1) NOBUO NAGAWAKA (1) NUNO BRAGANÇA (1) NUNO FERRO (1) Nova Acrópole (1) OBAYASHI (1) ODE À AGUA (1) OLMI (1) PADRE ÉDOUARD HUGON (1) PAOLO GIOLI (1) PARMÉNIDES DE ELÉIA (1) PATRÍCIO GUZMÁN (1) PAUL BÁRBA-NEGRA (1) PAUL CÉZANNE (1) PAUL SCHRADER (1) PAUL SIGNAC (1) PAVESE (1) PEDRO MEXIA (1) PEDRO TIAGO (1) PETER FLEISCHMANN (1) PETRONIO (1) PHIL SOLOMON (1) PIERRE-AUGUSTE RENOIR (1) PIET MONDRIAN (1) PIMA (1) PLUTARCO (1) Persian poetry (1) Prof. Lúcia Helena Galvão (1) PÚBLICO (1) R. OTTO (1) RALPH WALDO EMERSON (1) RAMIRO S. OSÓRIO (1) RAOUL BERTEAUX (1) RAQUEL NOBRE GUERRA (1) RAUL BERENGUEL (1) RAYMONDE CARASCO (1) REBECCA MEYERS (1) REGINA GUIMARÃES (1) RENE DESCARTES (1) RENÉ ALLEAU (1) RICARDO ARAÚJO PEREIRA (1) RICHARD KELLY (1) RICHARD SARAFIAN (1) RIDLEY SCOTT (1) RIVANE NEUENSCHWANDER (1) ROBERT MUSIL (1) ROBERT WALSER (1) ROBERTO ACIOLI DE OLIVEIRA (1) ROSA LUXEMBURGO (1) ROSA-CRUZES (1) ROTHKO (1) RUI CAEIRO (1) RUMI (1) RÉGIS DEBRAY (1) SALMAN RUSHDIE (1) SALVADOR DALI (1) SARAH KANE (1) SCHLEIERMACHER (1) SERGIO LEONE (1) SHARUNAS BARTAS (1) SIMONIDES DE CEOS (1) SKOLIMOWSKI (1) SOLVEIG NORDLUND (1) SPINOZA (1) STIG DAGERMAN (1) STRAUB (1) SYDNEY LONG (1) Suspiros (1) TADAO ANDO (1) TALES DE MILETO (1) TATIANA FAIA (1) TEINOSUKE KINUGASA (1) TERRY GEORGE (1) TEUVO TULIO (1) TEXTOS DAS PIRÂMIDES (1) THE XX (1) TRANSCENDENTALISMO (1) TRESMONTANT (1) The Smashing Pumpkins (1) Timothy H. O'Sullivan (1) UGO GREGORETTI (1) UPANISHAD (1) VALERIO ZURLINI (1) VAN GOGH (1) VASCO GRAÇA MOURA (1) VELHO TESTAMENTO (1) VIRGILIO (1) VOLTAIRE (1) WACHOWSKI (1) WAGNER DE ASSIS (1) WALERIAN BOROWCZYK (1) WALTER BENJAMIN (1) WERNER HERZOG (1) WOODY ALLEN (1) William A. Wellman (1) XAVIER BEAUVOIS (1) XENÓFANES (1) YURI ILYENKO (1) ZDENEK KOSEK (1) a.m. pires cabral (1) adolfo bioy casares (1) agustina (1) ana marques gastão (1) beckett (1) cecilia meireles (1) chico xavier (1) christian kabbalah (1) cristele alves meira (1) hindu (1) italo calvino (1) jordan peterson (1) lord byron (1) m. night shyamalan (1) plotino (1) scorsese (1) vincent ward (1)

Browse by Date