( Verdadeiro é o corpo que se sente falso.)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Esse est percipi

to be is to be perceived



BERKELEY



O Evangelho Segundo São Mateus, Pasolini, 1964


sábado, 19 de janeiro de 2013

sábado, 19 de janeiro de 2013
Ikiru (1952), Akira Kurosawa

História(s)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
''Ex nihilo nihilin nihilum nil posse reverti"
 Nothing can be born of nothing, nothing can be resolved into nothing. 


O Retrato de Jennie (William Dieterle, 1948) 

Penso em Dante e em Blake que, com cinco séculos entre si, fizeram da narrativa bíblica a base fiel das suas respectivas ficções cosmológicas. Se a vividez literária da epopeia do primeiro é rápida em cair no seio do imaginário comum da sua época, o segundo é relegado em vida à condição de alucinado devido ao desvio pouco ortodoxo do seu imaginário poético. Nas mãos do conservadorismo institucional da religião organizada, a Bíblia aparece ainda em literalidade e, por isso, como um texto em fechamento, impermeável à reconstrução pelos tempos.  Foi um brilhante deísta, Voltaire, que com o seu Dicionário Filosófico me colocou esta semana na posição de avaliar a idolatria na contemporaneidade - reflectindo acerca do gesto idólatra / adorador, secularizado e mundano que a sociedade de hoje partilha ao mesmo ritmo da actualidade noticiosa; interessa-me um retorno ao mistério, o véu do pensamento mítico, ao peso ancestral das estórias e figuras mitológicas sedimentadas pelas pedras e papiros do passado. Se a força inter-geracional da comunicação recorre à compartilha do mito historicamente legado, a bíblia é uma fonte riquíssima de mitologia colectiva, as suas figuras e parábolas tem o poder de somarem '' ensinamentos'', de serem ilustrações do discurso moral - sem paralelo na sua disseminação popular. Em suma, a narrativa bíblica deve ser conhecida - como devem ser conhecidas as epopeias e os clássicos. A''diabolização'' do texto bíblico é contra-natura: somos seres que aprendem por história(s).

A Ghost Story [haunted by strange lights]

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
 A Ghost Story, David Lowery, 2017



PAJAMA PARTY NO PÓS 
A GHOST STORY

M: Como é que visitamos os nossos mortos, meu amigo?

C: Já dizia o Ginsberg, estamos entregues às mãos em transe. O corpo feito invólucro de outras vozes, de almas melhores. Escrevemos como quem se deixa ir, sem fronteiras. E, quando nos lemos, não nos reconhecemos ali: fomos as vozes de outros como uma alucinação de psicadélicos...

M: Se nos deixarmos vestir e estivermos dispostos a largar o ego e o ornamento... A palavra é também um instrumento da religião e os religiosos sabem-no: uma oração ou uma passagem repetem-se como um vínculo para deus. Como é que podemos mentir com a mesma língua com que rezamos? Como é que podemos, nos encargos mais mundanos do dia-a-dia, fazer um uso rasteiro da língua que, complexificada pela mentira, aguça argumentos como punhais, entre a retórica e a manipulação?  

C: Há uma imagem no meio, entre a intenção e a palavra. E essa imagem está toda no rosto, apta a ser lida. (Há gente que, de tão treinada nisto dos homens, sabe ler um rosto humano como um mapa, aí reconhecendo o que as palavras contradizem.)

M: Sim. Em simultâneo, há o poder activo do olhar. Interpelamos algo/alguém quando o olhamos. Uma pessoa que observamos na rua vai, instintivamente, voltar-se na nossa direcção porque se sente observada. O Rupert Sheldrake, professor de parapsicologia em Oxford, tem-se dedicado a explicar isto: como as imagens não estão dentro na nossa cabeça, mas fora, como seres autónomos que podem ser capturados pela visão das mentes mais sensíveis. A sua teoria, ainda pouco consensual, para mim faz todo o sentido e explica muita coisa, a começar pela intuição. E eu, que sou gémea, sei tudo sobre essa espécie de telepatia, que não é mais do que ver com a mente os sítios onde não estou, sentindo-os como alguém que não sou eu - é a minha gémea, o meu outro eu... Já coleccionei N exemplos disto... 

C: Imagino. Os meus mundos mais proféticos são construídos em sonhos. Ao dormir, recolho pistas e antecipo os desenlaces que a realidade me trará. Depois, vivo em perpétuo dejá-vu. É habitual mas não deixa de ser estranhíssimo...

M: Infelizmente, os meus sonhos são sempre alegóricos e nunca trago nada deles senão confirmações. Quem recusa ajudar-me a escalar a montanha no sonho são, na realidade, as pessoas em quem eu não confio no dia-a-dia. O dejá-vu aconteceu-me uma só vez. Tinha um pesadelo recorrente quando era criança: ia de carro com os meus pais por uma estrada à beira-mar, num dia cinzento e de chuva e observava do vidro o mar revolto. Uma onda gigante vinha de longe e engolia o carro. Eu acordava, em sobressalto. Um dia, num fim-de-semana fora, viajei com os meus pais por um cenário que era tal e qual, sem tirar nem por, o dos meus pesadelos. E foi paralisante: nesse dia, por receio, estava certa de que ia morrer a qualquer hora.  

C: Tenho dificuldades em dar-me com pessoas muito idosas porque é comum ouvir-se que elas ''sabem que se estão a ir'', como se tivessem a pontinha do pé noutro sítio qualquer. Arrepia-me pensar nessa morte a operar dentro do corpo, a espalhar-se de mansinho e a fazer-se notar...

M: Mas, porque se repetem os símbolos e os rituais entre as culturas? Porque é que todas as crenças - religiosas ou pagãs - estão preocupadas, não só com o ''bem viver'' como com o ''bem morrer'', procurando vincar a maior distância possível entre os dois mundos? Por exemplo, será que (como é costume ouvir-se) os espíritos que ficam presos à terra são os que não morreram bem (faleceram subitamente, deixaram assuntos de maior por resolver ou foram assassinados) - como vem reforçar este A Ghost Story? Eu sinto que sim. Como diz o Pascoaes ''...as coisas que me cercam silenciosas. São almas a chorar que me procuram. Quantas vagas palavras misteriosas. Neste ar que aspiro, trémulas, murmuram! Vozes de encanto vêm aos meus ouvidos, Beijam meus olhos sombras de mistério. Sinto que perco, às vezes, os sentidos. E que vou a flutuar num rio aéreo...''

C: Essas tuas histórias, essa tua parecença com as mulheres mortas, esses vídeos em que capturas o vento que se levanta quando passas. Essas luzes totais que, no meio do nada, chegam de sabe-se lá onde e que, num instante, iluminam tudo com um clarão logo que se extingue... Assustas-me mas deixas-me a pensar: será que não são espíritos nem fantasmas mas sim tu, e essa tua vitalidade descontrolada, quem interfere a energia e produz isso (como os sons fazem ecos)? 

M: Com vergonha de mim, os meus namorados sempre me disseram para não falar sobre isto. Recomendaram que tivesse pudor em exprimir as minhas experiências, para não ser alvo do escárnio alheio.

C: Mas, num relance básico de aritmética, não achas que as pessoas que menos aceitam estes misticismos (mesmo que, para mim, sejam empirismos), são também as menos preocupadas com os outros, as que só aceitam a humanidade segundo os seus arquétipos previamente traçados? 

M: Sim, são as mesmas que não têm imaginação para sair de si e perceber que não somos senão invólucros insuflados por uma energia maior do que o corpo... O corpo é uma situação. A mente é uma força colectiva que construimos juntos. A mente é a humanidade, a soma de indivíduos... Aquilo a que se chama a consciência global...

C: Talvez o percebam à beira da morte... Será que, como os animais, vamos antecipar a própria morte nas horas que a antecedem (e, aí, cair num filme total como os que descrevem experiências de quase-morte)? 

M: Sim... mas o Tristan Tzara dizia que a psicanálise é uma doença porque não há razão para querermos colocar por palavras todos os nossos sentimentos...

C: Desconfio de todas as igrejas mas sei que tudo isto está organizado... E sei que tudo, mesmo o confronto, é suposto para que cresçamos uns com os outros...

M: Então Deus deu-me um gato cego para que desconfiasse da realidade aparente, para que, também eu aprendesse a ouvir para lá do som [risos]?  

C: Isso está provado, minha amiga. Projectas ecos de ti. O Buber tem textos sobre isso. Também não falamos apenas entre nós. Falamos para uma plateia tendencialmente infinita. 

M. Essa consciência, no contexto amoroso, é muito importante. Quanto mais ouves as mesmas palavras encherem-se e esvaziarem-se, uma e outra vez, mais certezas tens de que nunca mais as queres ouvir. As pessoas têm dicionários diferentes e a palavra AMOR é uma das mais indefiníveis... 

C: É uma palavra viciada. Por isso é que acho que é perfeitamente possível ter uma relação amorosa plena sem nunca pronunciar a expressão ''amo-te''. Dá para amar com outras palavras menos "intoxicadas". Na definição de Amor, há uma economia afectiva que investe as palavras de uma determinada importância, muito efectiva. É preciso usar outras palavras, mas depois... falar de amor torna-se revigorante. O ''Amo.te'' até já é marca registada daquele Pedro Miguel Ramos, já não dá para usar, por questões de copyright...

M: [Risos]

morrer é passar ao nível seguinte da existência

sábado, 5 de janeiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

E agora? lembra-me
Joaquim Pinto, 2013

Epicurismo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Browse by Categories

TREES OF LIFE (42) HOLDERLIN (11) FERNANDO PESSOA (9) MIRCEA ELIADE (9) HERBERTO HELDER (7) JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA (7) PASOLINI (7) VIRGILIO FERREIRA (7) INGMAR BERGMAN (6) JOHN FORD (6) JOSEPH CAMPBELL (6) LEANDRO DURAZZO (6) SÃO TOMÁS DE AQUINO (6) ABEL GANCE (5) CARL JUNG (5) CARL THEODOR DREYER (5) EUGENE GREEN (5) FRITZ LANG (5) NOVALIS (5) RAINER MARIA RILKE (5) RUY BELO (5) SANTO AGOSTINHO (5) ANDREI TARKOVSKY (4) HANNAH ARENDT (4) HEIDEGGER (4) HENRY DAVID THOREAU (4) JEAN-LUC GODARD (4) KIERKEGAARD (4) LEIBNIZ (4) RAUL BRANDÃO (4) TERRENCE MALICK (4) Andrzej Zulawski (3) BLAISE PASCAL (3) BUDISMO (3) CIRCULARIDADE (3) CLARICE LISPECTOR (3) EDUARDO LOURENÇO (3) F.W. MURNAU (3) FRANJU (3) GEORGE STEINER (3) GOETHE (3) JOHN MILTON (3) JOSE VAL DEL OMAR (3) LUCRECIO (3) MARCEL HANOUN (3) MAURICE PIALAT (3) MIA COUTO (3) NATHANIEL DORKSY (3) PAULO BORGES (3) PÍNDARO (3) TEIXEIRA DE PASCOAES (3) WILLIAM BLAKE (3) WILLIAM WORDSWORTH (3) ALBERT LEWIN (2) ANA CÁSSIO REBELO (2) Allan Watts (2) BERGMAN (2) BONNIE PRINCE BILLIE (2) BRUCE BAILLIE (2) CAO GUIMARÃES (2) CHARLIE CHAPLIN (2) CIMINO (2) CLARENCE HUDSON WHITE (2) DANTE (2) DAVID LOWERY (2) DYLAN THOMAS (2) E. CASSIRER (2) EMANUELE COCCIA (2) ERIC ROHMER (2) EUGÉNIO DE ANDRADE (2) EZRA POUND (2) FELLINI (2) FÉLIX GUATTARI (2) GILBERT DURAND (2) GILLES DELEUZE (2) GONÇALO M. TAVARES (2) HAYAO MIYAZAKI (2) HERK HARVEY (2) HERMANN HESSE (2) HESÍODO (2) HITCHCOCK (2) JEAN EPSTEIN (2) JEAN-CLAUDE BRISSEAU (2) JODOROWSKY (2) JOHN CARPENTER (2) JONAS MEKAS (2) JORGE DE SENA (2) JORGE LUIS BORGES (2) JOSEF VON STERNBERG (2) JOSÉ AUGUSTO MOURÃO (2) JOSÉ MARIA MARDONES (2) JOSÉ RÉGIO (2) JOÃO BÉNARD DA COSTA (2) KARL MARX (2) KING VIDOR (2) LEONARD COHEN (2) LEONARDO DA VINCI (2) MANKIEWICZ (2) MANOEL DE OLIVEIRA (2) MANUEL S. FONSECA (2) MARC'O (2) MARCEL L'HERBIER (2) MARGARETHE VON TROTTA (2) OVIDIO (2) PABST (2) PARADJANOV (2) PASCAL QUIGNARD (2) PAUL DELVAUX (2) PAULETTE TAVORMINA (2) PROUST (2) RIMBAUD (2) ROBIN HARDY (2) ROGER SCRUTON (2) ROSSELLINI (2) RUI ALMEIDA (2) SACHA GUITRY (2) SENTIMENTOS OCEÂNICOS (2) SIMONE WEIL (2) STAN BRAKHAGE (2) SYLVIA PLATH (2) SÃO JOÃO DA CRUZ (2) T .S.ELIOT (2) THEO ANGELOPOULOS (2) TRENT PARKE (2) UMBERTO ECO (2) VICO (2) VICTOR ERICE (2) WALT WHITMAN (2) WILLIAM DIETERLE (2) WITTGENSTEIN (2) sebastião salgado (2) wim wenders (2) ABEL FERRARA (1) ADILIA LOPES (1) ADVENTISMOS (1) AGNES VARDA (1) AKI KAURISMAKI (1) AKIO JISSOJI (1) AKIRA KUROSAWA (1) ALAIN RESNAIS (1) ALBERT EINSTEIN (1) ALEJANDRA PIZARNIK (1) ALESSANDRA FEROCI (1) ALESSANDRA SANGUINETTI (1) ALFONSINA STORNI (1) ALLAN DWAN (1) ALMADA NEGREIROS (1) AMADEU BAPTISTA (1) ANA MENDIETA (1) ANAIS NIN (1) ANDRE GIDE (1) ANDRÁS JELES (1) ANGELUS SILESIUS (1) ANSEL ADAMS (1) ANTONIONI (1) ANTÓNIO CAMPOS (1) ANTÓNIO GANCHO (1) ANTÓNIO LOBO ANTUNES (1) ANTÓNIO RAMOS ROSA (1) ANTÓNIO REIS (1) ARISTÓTELES (1) ARTHUR SCHOPENHAUER (1) ARVO PART (1) BAE YONG-KYUN (1) BAS JAN ADER (1) BAUDELAIRE (1) BEACH BOYS (1) BEATRIZ HIERRO LOPES (1) BEN RIVERS (1) BEN RUSSELL (1) BENEDICTE HOUART (1) BERGSON (1) BERKELEY (1) BERNARDO SOARES (1) BETH MOON (1) BIBLIA (1) BILL MOYERS (1) BILLY WOODBERRY (1) BOB DYLAN (1) BORIS LEHMAN (1) BOSCH (1) BOSE (1) BUSTER KEATON (1) Blavatsky (1) BÉNÉDICTE HOUART (1) CANTERBURY TALES (1) CARLOS DE OLIVEIRA (1) CASPAR DAVID FRIEDRICH (1) CATARINA MOURÃO (1) CHESTERTON (1) CLAUDE LORRAIN (1) CORNEL WEST (1) CRISTINA CAMPO (1) Cepticismos (1) Claudia R. Sampaio (1) CÉZANNE (1) D.A. PENNEBAKER (1) DAN BRAGA ULVESTAD (1) DANIEL BLAUFUKS (1) DANIEL FARIA (1) DANIEL JOHNSTON (1) DANIEL JONAS (1) DANIEL ROSS (1) DAVID BARISON (1) DAVID BERMAN (1) DAVID FOSTER WALLACE (1) DELÍRIOS (1) DIOGO VAZ PINTO (1) DIONYSUS ANDREAS FREHER (1) DONNA BACKUES (1) DOROTHY BERNARD (1) DREYER (1) DURKHEIM (1) EDITH STEIN (1) EDMOND JABÈS (1) EGON SCHIELE (1) EINSTEIN (1) ELLIE DAVIS (1) EMPEDOCLES (1) ENTREVISTAS (1) EPICURO (1) ESPINOZA (1) FEDERICO GARCIA LORCA (1) FERDINAND ZECCA (1) FERNANDO ASSIS PACHECO (1) FERNANDO LEMOS (1) FLAHERTY (1) FRANCESCO BERTOLINI (1) FRANCESCO UBERTINI (1) FRANCIS BACON (1) FRANCO PIAVOLI (1) FRANK BORZAGE (1) FRANK MALINA (1) FRANTISEK VLÁCIL (1) FREDERICO LOURENÇO (1) FREI BENTO DOMINGUES (1) FREUD (1) FRIDA KAHLO (1) GASTÃO CRUZ (1) GENESIS (1) GEORGES BATAILLE (1) GEORGES DIDI HUBERMAN (1) GILBERT GARCIN (1) GILBERTO GIL (1) GLAUBER ROCHA (1) GOYA (1) GRAHAM SUTHERLAND (1) GREMILLON (1) Giovanni Pico della Mirandola (1) HANNAH GUY (1) HEGEL (1) HENRI MICHAUX (1) HENRI-CARTIER BRESSON (1) HENRY FONDA (1) HENRY WESSEL (1) HERBERT BIBERMAN (1) HERBERT READ (1) HOMERO (1) HUILLET (1) HUW WAHL (1) Hafiz (1) Hilda Hilst (1) IAN MCEWAN (1) IBSEN (1) IEDA TUCHERMAN (1) INTRODUÇÕES (1) INÊS DIAS (1) INÊS FONSECA SANTOS (1) INÊS FRANCISCO JACOB (1) Ingeborg Bachmann (1) J. AUGUST KNAPP (1) JACQUES RANCIERE (1) JACQUES RIVETTE (1) JACQUES TOURNEUR (1) JAINISM (1) JAMES BENNING (1) JAMES CAMERON (1) JAMES DEAN (1) JAMES JOYCE (1) JAN BRUEGHEL (1) JEAN-BAPTISTE CAMILLE COROT (1) JEAN-JACQUES ANNAUD (1) JEAN-MARIE STRAUB (1) JEREMY JAY (1) JERRY HOPPER (1) JERZY KAWALEROWICZ (1) JOAQUIM PINTO (1) JOHN MARTIN (1) JOHN MILLAIS (1) JOHN WATERHOUSE (1) JORDAN BELSON (1) JOSE LUIS GUERIN (1) JOSEPH BEUYS (1) JOSEPH CAMBELL (1) JOSÉ MEDEIROS (1) JOSÉ SARAMAGO (1) JOYCE MANSOUR (1) JOÃO CÉSAR MONTEIRO (1) JOÃO MIGUEL TAVARES (1) JUDAÍSMO (1) JUDITH CREWS (1) JUSSARA SALAZAR (1) José Eduardo Agualusa (1) KAZIMIR MALEVICH (1) KELLY REICHARDT (1) KEN RUSSELL (1) KENNETH ANGER (1) KENZI MIZOGUCHI (1) KHALIL GIBRAN (1) KUBRICK (1) KUROSAWA (1) KURT KREN (1) LARS GUSTAFSSON (1) LARS VON TRIER (1) LAWRENCE M. KRAUSS (1) LEV KULIDZHANOV (1) LIVRO DA DANÇA (1) LIVRO DOS MORTOS (1) LOIS PATIÑO (1) LOUIS CLAUDE DE SAINT MARTIN (1) LOUIS-FERDINAND CÉLINE (1) LUCIEN NONGUET (1) LUIS BUÑUEL (1) LUIS MENDONÇA (1) LÉON DE GREIFF (1) M. FILOMENA MOLDER (1) MACIEJ DUZKYNSKI (1) MALCOLM LE GRICE; THE IMAGE OF TIME (1) MALEBRANCHE (1) MAN RAY (1) MANOEL DA FONSECA (1) MANUEL RESENDE (1) MARIA FILOMENA MOLDER (1) MARIA GABRIELLA LLANSOL (1) MARIA MANUEL VIANA (1) MARIANO MALACCHINI (1) MARINA NUNEZ (1) MATSUO BASHO (1) MATT REEVES (1) MAURICE BLANCHOT (1) MAURITZ STILLER (1) MAYA DEREN (1) MERIAN C COOPER (1) MESTRE ECKHART (1) MEYERHOLD (1) MICHAEL O'SHEA (1) MIGUEL HERNANDEZ (1) MIGUEL-MANSO (1) MIKHAIL KALATOZOV (1) MIKHAIL VRUBEL (1) MIKIO NARUSE (1) MILTON (1) MOJICA MARINS (1) MORRISSEY (1) MURILO MENDES (1) Meister Eckhart (1) MÁRIO SIMÕES (1) Mário Patrocínio (1) NAGISA OSHIMA (1) NAKAGAWA (1) NARUSE (1) NIETZSCHE (1) NIJINSKY (1) NOBUO NAGAWAKA (1) NUNO BRAGANÇA (1) NUNO FERRO (1) Nova Acrópole (1) OBAYASHI (1) ODE À AGUA (1) OLMI (1) PADRE ÉDOUARD HUGON (1) PAOLO GIOLI (1) PARMÉNIDES DE ELÉIA (1) PATRÍCIO GUZMÁN (1) PAUL BÁRBA-NEGRA (1) PAUL CÉZANNE (1) PAUL SCHRADER (1) PAUL SIGNAC (1) PAVESE (1) PEDRO MEXIA (1) PEDRO TIAGO (1) PETER FLEISCHMANN (1) PETRONIO (1) PHIL SOLOMON (1) PIERRE-AUGUSTE RENOIR (1) PIET MONDRIAN (1) PIMA (1) PLUTARCO (1) Persian poetry (1) Prof. Lúcia Helena Galvão (1) PÚBLICO (1) R. OTTO (1) RALPH WALDO EMERSON (1) RAMIRO S. OSÓRIO (1) RAOUL BERTEAUX (1) RAQUEL NOBRE GUERRA (1) RAUL BERENGUEL (1) RAYMONDE CARASCO (1) REBECCA MEYERS (1) REGINA GUIMARÃES (1) RENE DESCARTES (1) RENÉ ALLEAU (1) RICARDO ARAÚJO PEREIRA (1) RICHARD KELLY (1) RICHARD SARAFIAN (1) RIDLEY SCOTT (1) RIVANE NEUENSCHWANDER (1) ROBERT MUSIL (1) ROBERT WALSER (1) ROBERTO ACIOLI DE OLIVEIRA (1) ROSA LUXEMBURGO (1) ROSA-CRUZES (1) ROTHKO (1) RUI CAEIRO (1) RUMI (1) RÉGIS DEBRAY (1) SALMAN RUSHDIE (1) SALVADOR DALI (1) SARAH KANE (1) SCHLEIERMACHER (1) SERGIO LEONE (1) SHARUNAS BARTAS (1) SIMONIDES DE CEOS (1) SKOLIMOWSKI (1) SOLVEIG NORDLUND (1) SPINOZA (1) STIG DAGERMAN (1) STRAUB (1) SYDNEY LONG (1) Suspiros (1) TADAO ANDO (1) TALES DE MILETO (1) TATIANA FAIA (1) TEINOSUKE KINUGASA (1) TERRY GEORGE (1) TEUVO TULIO (1) TEXTOS DAS PIRÂMIDES (1) THE XX (1) TRANSCENDENTALISMO (1) TRESMONTANT (1) The Smashing Pumpkins (1) Timothy H. O'Sullivan (1) UGO GREGORETTI (1) UPANISHAD (1) VALERIO ZURLINI (1) VAN GOGH (1) VASCO GRAÇA MOURA (1) VELHO TESTAMENTO (1) VIRGILIO (1) VOLTAIRE (1) WACHOWSKI (1) WAGNER DE ASSIS (1) WALERIAN BOROWCZYK (1) WALTER BENJAMIN (1) WERNER HERZOG (1) WOODY ALLEN (1) William A. Wellman (1) XAVIER BEAUVOIS (1) XENÓFANES (1) YURI ILYENKO (1) ZDENEK KOSEK (1) a.m. pires cabral (1) adolfo bioy casares (1) agustina (1) ana marques gastão (1) beckett (1) cecilia meireles (1) chico xavier (1) christian kabbalah (1) cristele alves meira (1) hindu (1) italo calvino (1) jordan peterson (1) lord byron (1) m. night shyamalan (1) philip k. dick (1) plotino (1) scorsese (1) vincent ward (1)

Browse by Date