Socrate, Roberto Rossellini, 1971
«A criança fecha os olhos, aperta as pálpebras com força. No fundo luminoso e vazio, aparece (de novo) a imagem da balança: um prato sobe, o outro desce, cada vez mais equilibrados. Começa a perceber como o coração se torna indiferente: evitar o dilema, não decidir por nenhum deles. Encosta a cabeça ao espaldar da cadeira. E a luz suaviza-lhe o rosto, a apreensão desaparece.»
(Carlos de Oliveira, Finisterra)